terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Verdade sobre FHC

F H C E SUAS VIRTUDES
A prisão do ex-dono do banco Marka, Salvatore Cacciola, foragido há sete anos da Justiça brasileira, no principado de Mônaco, voltou a tirar o sono de Fernando Henrique Cardoso, que apostava no sumiço do banqueiro para que um dos mais vergonhosos crimes contra os cofres públicos – que gerou um rombo de R$ 1,6 bilhão – fosse esquecido impunemente.
Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão por desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta no ano de 2005. O crime ocorreu no processo de desvalorização do real em 1999, quando o banco Marka e FonteCindam tiveram um prejuízo e receberam um presente de R$ 1,6 bilhão do então presidente do BC, Francisco Lopes. Além de Cacciola, Francisco Lopes, a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, Cláudio Mauch, Demóstenes Pinho, Luiz Augusto Bragança, Luiz Antonio Gonçalves e Roberto José Steinfeld também foram condenados à prisão.
Na época, o que mais chamou a atenção foi o fato de Fernando Henrique e o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, negarem insistentemente que não haviam sido informados que o presidente do BC iria doar mais de 1 bilhão e meio de reais para dois bancos de fundo de quintal. Entretanto, soube-se que na véspera da liberação do dinheiro houve uma reunião entre Francisco Lopes, Malan e FHC. Nem mesmo o mais ferrenho tucano acreditava nessa versão, a de que o presidente do BC tomou uma decisão desse porte sozinho, sem consultar o ministro da Fazenda e o então presidente da República. Será que eles também nunca ouviram falar dos 22,8 bilhões de reais do Proer (só no primeiro ano) que foram torrados para salvar bancos falidos?
Os implicados no caso contavam com o silêncio de Cacciola, que vivia tranqüilo na Itália.
No entanto, a situação poderia ter sido diferente. O ex-banqueiro chegou a ficar preso por 37 dias no ano de 2000 por solicitação do Ministério Público, que temia pela sua fuga. E de fato ela ocorreu, após o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, conceder um habeas corpus ao banqueiro ítalo-brasileiro. Cacciola aproveitou a benesse e se evadiu para o Uruguai, de onde pegou um avião para a Itália. Consultado a respeito do assunto, o ministro Marco Aurélio disse na segunda-feira que não se arrepende de ter tomado a decisão. Ainda na segunda-feira, o ministro Marco Aurélio de Mello concedeu liminar soltando 15 bicheiros e bingueiros presos na Operação Furacão, entre eles os contraventores Ailton Guimarães Jorge (Capitão Guimarães), Aniz Abrahão David (Anísio) e Antonio Petrus Kalil (Turcão), que só continuarão detidos porque são alvos de outros mandados de prisão. Marco Aurélio é primo de Fernando Collor.
Cacciola foi preso porque o seu nome foi colocado pelo governo atual brasileiro na lista de procurados da Interpol e os hotéis de Mônaco são obrigados a repassarem pela internet todas as informações de seus hóspedes à polícia. Agora os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores estão tomando todas as providências para solicitar a extradição de Cacciola.Hora do Povo
Rizzolo: Francisco Lopes deu de presente ao banco Marka e FonteCindam a quantia de R$ 1,6 bilhão quando este era presidente do BC. Essa conversa de que o FHC não sabia que o BC eira doar mais de um bilhão e meio de reais para dois bancos “mixos”, tendo havido uma conversa com o Francisco Lopes, Malan e o próprio é um “conto da carochinha”, imagine se o presidente do BC havia tomado a decisão sozinho, isso é uma brincadeira; É como achar que FHC, em seu governo, não sabia de nada também sobre os escândalos do próprio Proer, Sivam, Sudam, Sudene, Dossiê Caymann, compra de votos na emenda da reeleição e muitos outros.
O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC, uma vergonha hein ! É acharam Cacciola e agora?

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