O indiciamento do diretor de Veja em Brasília, Policarpo Jr, e o
pedido de investigação contra o procurador-geral, Roberto Gurgel, pela
CPI do Cachoeira, forçam a tampa de um bueiro capaz de revelar detritos
omitidos na narrativa conservadora da Ação Penal 470. São processos
distintos, mas os personagens se repetem. As linhas de passagem entre um
caso e outro foram represadas na pauta das conveniências. O mesmo
Gurgel que chocou por três anos os ovos do braço parlamentar de
Cachoeira embala-se agora em caçar passaportes e exigir a prisão
imediata dos condenados pelo STF.Urgências eletivas reforçam as
impropriedades cometidas nas denúncias do procurador. A manipulação
rudimentar acoplou o Visanet e seus recursos à esfera pública; esta
semana, pretende-se provar o peculato doloso do petismo por desvio de
‘bônus de volume’ . Trata-se de um prêmio pago por veículos de
comunicação a agências de publicidade sobre o qual anunciantes, Globo ou
Visanet, não tem qualquer ingerência. A criminalização do PT neste caso
deveria ser estendida à família Marinho.
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