Fernando Pacífico
Pai de médico que trabalha em Campinas construiu casa para o médium.
Do G1 Campinas e Região
Pai de médico que trabalha em Campinas construiu casa para o médium.
A ciência não consegue explicar tudo (Nubor Facure)
Advogada guarda carta psicografada desde 1974 após morte de irmão.
Sueli exibe primeira carta psicografada que recebeu de médium, em 1974 (Foto: Fernando Pacífico/ G1)
Esperança e caridade são palavras que se confundem a trajetória de Chico Xavier, líder espírita cuja morte completa dez anos neste sábado (30). Em Campinas (SP), ele é lembrado por quem recebeu cartas psicografadas como resposta a momento de dor, além de ter acompanhado peregrinações e se dedicado aos estudos da religião.
A fé da advogada Sueli Presente, de 64 anos, é documentada desde o dia 15 de março de 1974. Na ocasião, ela recebeu a primeira mensagem escrita pelo médium, que teria sido ditada pelo irmão Jair Presente, de 23 anos na época, morto no mês de fevereiro daquele ano após parada cardíaca durante visita à Praia Azul, na cidade de Americana (SP).
"Momento inesquecível de alegria, emoção, banhada pela benção das lágrimas... Indefinível", descreve Sueli sobre a carta. O irmã dela cursava o 4º ano da Faculdade de Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) quando faleceu. "Peço-lhes calma, coragem. Não pensem que desapareci para sempre. Lembrem-me estudando e não morto, porque a vida não admite a morte", diz a mensagem.
Sueli conta que a autenticidade das mensagens não está na grafia, mas em gírias e conteúdo que somente a família e amigos íntimos poderiam reconhecer. “Em uma das mensagens ele pede para que eu continue a montar a árvore de Natal. Quando criança, lhe dei uma bronca ao desmontá-la durante um tombo", explica emocionada.
O conforto gerado pelas cartas incentivou os pais de Sueli a praticarem caridade em bairros da periferia de Campinas. “Minha mãe começou a servir sopa em bairros pobres, fazer roupinha de crianças, enquanto meu pai ajuda a organizar a fila", explica. A família que, até então, era católica passou a seguir o espiritismo, sobretudo quando as mensagens deram origem aos livros Loja de Alegria, Jovens no Além e Somos Seis. "Chico Xavier permanece vivo em minha memória e coração", resume a advogada.
Perfume de rosas
Professor titular de neurologia e neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) durante 30 anos, o médico Nubor Facure, de 72 anos, conheceu o médium durante a juventude.
Advogada guarda carta psicografada desde 1974 após morte de irmão.
Sueli exibe primeira carta psicografada que recebeu de médium, em 1974 (Foto: Fernando Pacífico/ G1)
Esperança e caridade são palavras que se confundem a trajetória de Chico Xavier, líder espírita cuja morte completa dez anos neste sábado (30). Em Campinas (SP), ele é lembrado por quem recebeu cartas psicografadas como resposta a momento de dor, além de ter acompanhado peregrinações e se dedicado aos estudos da religião.
A fé da advogada Sueli Presente, de 64 anos, é documentada desde o dia 15 de março de 1974. Na ocasião, ela recebeu a primeira mensagem escrita pelo médium, que teria sido ditada pelo irmão Jair Presente, de 23 anos na época, morto no mês de fevereiro daquele ano após parada cardíaca durante visita à Praia Azul, na cidade de Americana (SP).
"Momento inesquecível de alegria, emoção, banhada pela benção das lágrimas... Indefinível", descreve Sueli sobre a carta. O irmã dela cursava o 4º ano da Faculdade de Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) quando faleceu. "Peço-lhes calma, coragem. Não pensem que desapareci para sempre. Lembrem-me estudando e não morto, porque a vida não admite a morte", diz a mensagem.
Sueli conta que a autenticidade das mensagens não está na grafia, mas em gírias e conteúdo que somente a família e amigos íntimos poderiam reconhecer. “Em uma das mensagens ele pede para que eu continue a montar a árvore de Natal. Quando criança, lhe dei uma bronca ao desmontá-la durante um tombo", explica emocionada.
O conforto gerado pelas cartas incentivou os pais de Sueli a praticarem caridade em bairros da periferia de Campinas. “Minha mãe começou a servir sopa em bairros pobres, fazer roupinha de crianças, enquanto meu pai ajuda a organizar a fila", explica. A família que, até então, era católica passou a seguir o espiritismo, sobretudo quando as mensagens deram origem aos livros Loja de Alegria, Jovens no Além e Somos Seis. "Chico Xavier permanece vivo em minha memória e coração", resume a advogada.
Perfume de rosas
Professor titular de neurologia e neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) durante 30 anos, o médico Nubor Facure, de 72 anos, conheceu o médium durante a juventude.
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