Campinas - Centro / Foto: Alcides |
Alavancado pelo setor de serviços, município sobe três posições entre os maiores PIBs do País
A produção de riquezas na Região Metropolitana de Campinas (RMC)
cresceu 31% entre 2006 e 2010, descontada a inflação acumulada de 19,9%
no período, e o Produto Interno Bruto (PIB) regional chegou a R$ 98,4
bilhões, o que corresponde a 2,6% de toda a riqueza produzida no Brasil.
O crescimento foi alavancado pelo setor de serviços.
Sete cidades da RMC estão entre os cem maiores PIBs do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem o PIB dos municípios. Campinas, a melhor colocada, subiu três pontos no ranking nacional, saltando de 14º lugar em 2006 para 11º em 2010, último ano do estudo e ficou na quarta posição no Estado. Sozinha, ela gerou 1% do PIB brasileiro.
Paulínia perdeu posição; estava em 50º e caiu para 69º. A mesma situação ocorreu em Sumaré, que foi da 68º para a 70º; Americana, que foi da 75º para 86º, e Indaiatuba, que saiu da 93º para a 95º.
De um total de R$ 36,6 bilhões do PIB de Campinas, R$ 20,1 bilhões foram produzidos pelo setor de serviços e R$ 7,47 bilhões pela indústria; saúde, administração e educação foram responsáveis por R$ 2,6 bilhões do valor adicionado.
Sete cidades da RMC estão entre os cem maiores PIBs do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem o PIB dos municípios. Campinas, a melhor colocada, subiu três pontos no ranking nacional, saltando de 14º lugar em 2006 para 11º em 2010, último ano do estudo e ficou na quarta posição no Estado. Sozinha, ela gerou 1% do PIB brasileiro.
Paulínia perdeu posição; estava em 50º e caiu para 69º. A mesma situação ocorreu em Sumaré, que foi da 68º para a 70º; Americana, que foi da 75º para 86º, e Indaiatuba, que saiu da 93º para a 95º.
De um total de R$ 36,6 bilhões do PIB de Campinas, R$ 20,1 bilhões foram produzidos pelo setor de serviços e R$ 7,47 bilhões pela indústria; saúde, administração e educação foram responsáveis por R$ 2,6 bilhões do valor adicionado.
Serviços
O crescimento do setor de serviços vem sendo registrado no mundo todo, principalmente nas regiões metropolitanas, como é o caso da RMC, de acordo com o economista José Machado de Oliveira, do Núcleo de Pesquisas Econômicas (NPE). A terceirização tem alavancado esse crescimento, na avaliação dele. Empresas preferem contratar grupos terceirizados de faxina, de refeições, de segurança a ter seu próprio quadro de funcionários.
Na região metropolitana, é de Campinas que vem a maior participação do setor de serviços na geração de riqueza nacional — a cidade ocupa a 12ª posição no ranking relativo à esta área específica, seguida de Paulínia (67ª) e de Hortolândia (74ª). O setor teve importante aporte de investimentos, quer nos novos shoppings instalados, nos parques temáticos e também na área imobiliária.
Nesse período, o setor industrial gerou R$ 7,47 bilhões, colocando a cidade de Campinas na 15ª posição em valor adicionado pela indústria.
Investimentos
Na avaliação do consultor econômico José Pedro Ottoni, essa posição favorável deve-se, basicamente, aos grandes investimentos realizados na região no setor industrial, especialmente nas áreas de telecomunicações, informática, química, petroquímica e automobilística.
O especialista acredita, porém, que nas próximas divulgações do setor industrial do IBGE é possível que Campinas perca mais posições no ranking, por causa da insegurança jurídica que atingiu a cidade em função das denúncias de um suposto esquema de corrupção — que levaram à cassação dos prefeitos Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT) e afugentaram novos investimentos no município.
“Em 2011 e 2012 tivemos retração de investimentos. Muitas empresas deixaram de investir, outras saíram da cidade. Mas mesmo assim é um setor que continua forte e que pode retomar o seu crescimento em 2013, caso a economia nacional reverta a retração que está ocorrendo nesse trimestre”, afirmou Ottoni.
O crescimento do setor de serviços vem sendo registrado no mundo todo, principalmente nas regiões metropolitanas, como é o caso da RMC, de acordo com o economista José Machado de Oliveira, do Núcleo de Pesquisas Econômicas (NPE). A terceirização tem alavancado esse crescimento, na avaliação dele. Empresas preferem contratar grupos terceirizados de faxina, de refeições, de segurança a ter seu próprio quadro de funcionários.
Na região metropolitana, é de Campinas que vem a maior participação do setor de serviços na geração de riqueza nacional — a cidade ocupa a 12ª posição no ranking relativo à esta área específica, seguida de Paulínia (67ª) e de Hortolândia (74ª). O setor teve importante aporte de investimentos, quer nos novos shoppings instalados, nos parques temáticos e também na área imobiliária.
Nesse período, o setor industrial gerou R$ 7,47 bilhões, colocando a cidade de Campinas na 15ª posição em valor adicionado pela indústria.
Investimentos
Na avaliação do consultor econômico José Pedro Ottoni, essa posição favorável deve-se, basicamente, aos grandes investimentos realizados na região no setor industrial, especialmente nas áreas de telecomunicações, informática, química, petroquímica e automobilística.
O especialista acredita, porém, que nas próximas divulgações do setor industrial do IBGE é possível que Campinas perca mais posições no ranking, por causa da insegurança jurídica que atingiu a cidade em função das denúncias de um suposto esquema de corrupção — que levaram à cassação dos prefeitos Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT) e afugentaram novos investimentos no município.
“Em 2011 e 2012 tivemos retração de investimentos. Muitas empresas deixaram de investir, outras saíram da cidade. Mas mesmo assim é um setor que continua forte e que pode retomar o seu crescimento em 2013, caso a economia nacional reverta a retração que está ocorrendo nesse trimestre”, afirmou Ottoni.
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